Prémio São Francisco é Uma Aldeia
Esta aldeia chamada São Francisco é mesmo pequena. Tem os seus quarteirões, os seus vales e montes, com subidas vertiginosas, mas pelos vistos, toda a gente se conhece. Ou pelo menos a probabilidade de encontrar-se alguém com quem nos cruzámos anteriormente é muito elevada.
Neste fim de semana, de uma assentada, duas pessoas olharam para mim e disseram que me conheciam. Que disparate, pensei eu. Disse logo que não, por via das dúvidas, ainda para mais em pleno Castro no sábado rosa ou no Civic Center após a parada gay... E não fazia a mínima ideia quem seriam os personagens.
A primeira tratava-se da rapariga que tinha recusado comprar a maldita bicicleta por 35 dólares, humilhando o meu olho para o negócio. É estudante de Radioterapia, com nome alemão ou similar, mas originária de Boston.
O segundo veio a revelar-se ser um velho conhecido deste blog. Era o argentino, casado com uma vietnamita, cirurgião geral e que tinha conhecido no Groove. Tinha-me dado o mail dele, mais por insistência da mulher, e eu nunca tinha respondido porque achei que era apenas daqueles convites à americana. Neste domingo meteu conversa com um dos portugueses que tinha a camisola da selecção, para saber o resultado do futebol, continuou a conversa com a namorada deste, que é uma argentina da Patagónia (Bariloche) e veio ter depois comigo, enquanto eu bebia (e virava) uma Marguerita de morango.
Coincidências. E gente simpática.
3 comentários:
Moral da história os borrachoes e vigaristas acabam sempre por se encontrar
De início a "revigorante" beer, para "desinibir" o Estado de EUFORIA; segue-se a Marguerita de morango na fase de Total ADAPTAÇÃO. Tal como as ruas, com inclinações vertiginosas, vais deixar essa terra a beber leite magro, Regresso às Origens. A Baixinha que se prepare para uns batidos de frutos tropicais!
Não sou anonymous said, sou a r.a.
Bjs
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