quarta-feira, março 28, 2007

Shabbat - Wikipedia, the free encyclopedia


Shabbat - Wikipedia, the free encyclopedia: "Shabbat (Hebrew: שבת, shabbāt, 'rest'; Shabbos or Shabbes in Ashkenazic pronunciation), is the weekly day of rest in Judaism. It is observed, from before sundown on Friday until after nightfall on Saturday, by many Jewish people with varying degrees of involvement in Judaism."

É engraçado que sendo NY muitas vezes vista como uma das "capitais do mundo livre", seja também dos locais onde a influência das religiões se faça sentir duma forma tão palpável e ubíqua. E esta presença constante traduz muitas vezes as tendências mais ortodoxas e mais reaccionárias de cada uma delas. O exemplo mais característico são os judeus. Vestidos de preto. A rigor. Com o “chapéu” preto. O cabelo rapado atrás. E os cachos de caracóis de lado. Já os apanhei encostados a um canto do hospital, com umas fitas enroladas na cabeça e no braço e que se desprendia de um paralelepípedo qual pisa-papéis, colocado como aquelas lanternas usadas na testa (região frontal, para o radiologista), mexendo-se em movimentos pendulares ora anteriores, ora laterais. Depois sentando-se. Debruçando-se. Orando. Rezando. Sussurrando. Estremendendo. Pegando no livrito de orações (a Tora?). E depois novamente o estremecimento.
Outros que não dispensam o Yarmulke ou Kippa, um pequeno capuz que tapará a careca dos menos felizes, que eles prendem com um gancho e que os leva a pender a cabeça como se não aguentassem o peso... Pode parecer brincadeira, mas muitas vezes adivinho naqueles que vejo de frente, se este ou aquele personagem traz ou não o preservativo pela forma como parece carregar o mundo na cabeça ou às costas.
Outro exemplo é o caso do libanês do meu serviço, que sendo árabe, transporta um nome grego, que deriva do responsável da congregação cristã ortodoxa ao qual o tio pertence, ou pertencia, não percebi muito bem!

Mesmo na Net já encontrei resquícios reliosos em críticas a este ou aquele café, ora por que um é anti-palestiniano, o outro é pró-israelita... Entendam-se!!!

Até agora, e talvez por que estou num hospital nova-iorquino, quase todos os nomes que encontro são judeus. São os Glazer, os Goldberd, os Rosenberg, os Ginsberg, os Schweitzer,os Mechlin, os Cohen, osAmis, os Naidich... São frequentes as conversas em hebraico.

Por isso transcrevi o que diz a Wikipedia do Sabbath, o feriado semanal judaico, levado à risca por muitos. Nada de trabalho. Nada de máquinas. Jejum à risca. Nada de sexo. Nada de álcool.
No hospital da Universidade de Nova Iorque (NYU) os elevadores “respeitam” a religiosidade destas gentes. Por isso, entre o anoitecer de sexta e a tarde de sábado, entram em regime automático. Abrem as portas no rés do chão e primeiro piso e disparam até ao 16º. Daí retornam, aos bochechos, parando em todas as estações e apeadeiros. Sim. Em todos os pisos. Para que o crente possa utilizar o elevador sem pecar. Sem ter que pressionar o botão. Basta dar um passo.
Se isto não é prestar uma rasteira aos Deuses, não sei o que é...

3 comentários:

Anónimo disse...

Curioso não é ? Nazis viste muitos ?Não pois não?

Anónimo disse...

será que nem agora vem ao terreiro a sra politicamente correta ?

Anónimo disse...

Qual Senhora? Estás a referir-te à Prof? A alguma amiga do Rui?
Desculpa lá Rui, isto não ter nada a ver com os Judeus de NY...
Mas há que ter fé que alguém leia e entenda...