Domingo passado fui ao Sternogrove Festival. Um festival ao ar livre, num anfiteatro natural belíssimo*, em que o palco e a plateia estão rodeados por árvores e a malta leva manta, cadeirinha e farnel para desfrutar do início de tarde potencialmente excelente. Este ano já passaram por lá vários nomes conhecidos entre os quais Seu Jorge. Domingo foi ballet. Já tinha sido ópera, música pop, hip-hop ou jazz.
O problema é que estava completamente apinhado. E tivemos que ficar ao longe, vendo de esguelha através de muitas árvores, muitos ramos, muitas cabeças. Valeu a pena na mesma. Pelo ambiente de comunidade, de quase família. A certa altura sinto a cair-me qualquer coisa na cabeça. Olho para cima, para o pinheiro ao qual estava encostado. A Geraldine, uma das amigas de aqui, agarrava-se furiosamente à árvore, pois tinha estado muito perto de cair junto a uma vereda íngreme. Não tínhamos combinado qualquer ponto de encontro e ela nem me tinha posto a vista em cima antes. Coincidências.
* Fez-me recordar um concerto que vi, revi e revi da Tanita Tikaram numa ilhota perdida da Noruega. Andava no nono ano...
Ontem assisti a um concerto dos Devotchka. Estava esgotado. Eles estavam radiantes pois era a primeira vez. Uma banda indie de Denver, com influências do burlesco balcâ (a lembrar Kusturica), música cigana, mexicana e tudo o resto. O concerto foi bastante bom e houve 3 encores, uma clara anormalidade para os parâmetros habituais destes lados.
sábado, agosto 19, 2006
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3 comentários:
Essa da ilha perdida na Noruega...bom desta vez passa.
A ilha chama-se Bomlo... Afinal a memória ainda está prestável.
Eu compreendo .Ficava mais romantico mais blasé.
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