quarta-feira, junho 21, 2006

Prémio Às Paredes Me Confesso III... Traduzindo por Miúdos

São Francisco é uma cidade extraordinária. E não digo isso apenas por ser uma cidade bonita, com as suas colinas e vales, pela sua vegetação, pela baía ou pontes, pelas casas vitorianas e outro arquitectura de bom gosto. Não. É extraordinária porque é uma cidade em que parece que estamos na aldeia pacata, com o seu ritmo próprio, sem stress, mas colorida, vibrante, viva, com quarteirões diferentes, com toda a gente diferente, com as suas idiossincrasias, com as suas ideias e opiniões, com os cafés sistematicamente cheios (sabem como este tema me é caro), restaurantes lindíssimos, pouco trânsito, inúmeros jardins e parques, imensas criancitas, livrarias e por aí adiante... Espectáculos e animação cultural a todos instantes. Consciência social e cívica. Perto de parques naturais e paisagens extraordinárias.

É uma cidade que seduz e que vai-se entranhando. É uma cidade que podia facilmente escolher para o resto da vida... se tivesse a família e os amigos... pois como português que se preza, com esta costela que por vezes parece escondida ou esquecida, as origens são quase tudo. Brindemos! A nós! Ou a vós! Como queiram. Um beijo grande ou um abraço.

2 comentários:

Anónimo disse...

O sentir que tudo que está à nossa volta é perfeito, mas só apetecer entrar no primeiro comboio e rumar a norte...
Já senti algo parecido...

Anónimo disse...

Só se pode concordar. Quando li, de baixo para cima, como pediste, a primeira versão do Às Paredes Me Confesso, fiquei a pensar no que era fácil concordar mas, também, no muito que ali faltava. Foi isso que encontrei nas outras duas versões e fico contente por continuares a ver assim a vida. Aí fora há muita coisa que adoramos, mas o conforto dos Amigos e da família só se encontra num sítio...
Um Bão São João, que é como se diz em Valbão!
Flávio