Na sala de leitura da secção de abdominal existem 2 novos exemplares. Um chinês de Hong Kong, de 26 anos, que terminou recentemente o curso de Medicina na terra natal e que está cá apenas um mês para um pequeno projecto de investigação. Mas que lhe tem valido imenso trabalho e provavelmente a publicação na AJR... se eu não rejeitar!!! O outro é uma senhora já entradota, natural da Nigéria, mas actualmente na Arábia Saudita. Vem fazer um estágio de uma semana... Vai de certeza daqui, como escrevia a outra, com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma, mas enfim...
O Victor Yeung é realmente simpático. Fez os estudos pré-licenciatura aqui nos States, numa das referências da área das ciências médicas, John Hopkins, Baltimore. Tenho almoçado com ele e com o André, um brasileiro que vai estar cá durante um ano, com perspectivas de prolongar-se...
Assim, aproveitando uma conversa em que o chinesito, de uma simplicidade e ingenuidade desarmantes, defendia que a maioria dos ocidentais não conhecia verdadeiramente o que é comida chinesa. Combinámos então ir à Chinatown comer à origem. Com a condição que qualquer bicharoco como cão, gato, rato, ratazana, cobra, morcego ou qualquer outro animal rastejante estaria fora do cardápio...
Quando chegámos ao restaurante estava lá a mãe dele!!! Jantamos com a senhora, que nos pagou ao jantar e à Rochele, mulher do André. E foi muito, mas muito bom. Sem comparação com qualquer sucedáneo prévio. Excelente. Comida do melhor nível. Da sopa à sobremesa.
Segundo explicações do Victor, a maioria dos pratos chineses leva muito tempo. E muito trabalho. É cozinhada por partes. Em etapas. Os alimentos ora são cozidos. E depois parcialmente assados. Acrescentam-se umas especiarias. Um molhes. Frita-se. Volta-se aos molhos. E assim por diante ou vice-versa. Tudo num processo laborioso que não se compadece com os restaurantes a que estamos habituados. VALEU... DOH JE
quinta-feira, maio 25, 2006
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4 comentários:
Vê-se pela fotografia que o André é um rapaz feliz...
É pena o cãozito de três pernas não ter ficado na fotografia.
Obviamente a nigeriana foi liminarmente excluida do grupo.Muito coiso muito coiso mas claro na hora da verdade o que conta são os mercados emergentes.Quanto ao brasileiro tambem é obvio que nunca voltam não são como os portugueses sempre com a lágrima no olho quando vêm um bacalhau.Tambem não gostei do tom com que o menino trata os que vão chegando, genero e tal e vem por isto e aquilo e assim não vão lá ...tão a ver!?
Pela foto pareces um dos meus amigos frades capuchinhos... com o hábito com cordão, só que o hábito não faz o monge !!! Estás com o teu habitual sorriso lindo.
A tia
r.a.
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