Concerto dos Calexico. Numa das maiores lojas de Cd's de São Francisco, uma loja "independente", com algum mau aspecto e milhares de CD's, LP's, DVD's e cassetes. Com pessoal altamente especializado e com ar, eles próprios, de "artistas".
O concerto foi muito giro. Estava cheio, na medida daquilo que é possível estar cheio, com toda a gente a ter que se distribuir pelas diferentes filas, entre as bancas de CDs. Apreciar o público foi, por si só, um espectáculo que valeu claramente a pena. Pelos bonés, chapéus, carapuços, gorros, barretes, lenços, bandoletes. Pelas carecas, cabeças rapadas, máquinas de todos os números, rastas, tranças, risca ao meio, ao lado, sem risca, cristas ou espetados. Pelos piercings, brincos, colares, anéis, pulseiras. Pelos cachecóis, echarpes, coletes, de ganga, de pele, de napa. Pelo cabelo ruivo, loiro, avermelhado, alaranjado, escuro, acastanhado, preto. Pelos olhos em bico, ensonados, pelos óculos redondos, quadrados, fumados, de massa, acrílico, rachados. Pelas sapatilhas, all star, de jogging, de ténis, de montanha, fashion, rasgadas, estragadas, sujas, imaculadas. Pelos chinelos, sandália, havaianas.
Pela barba, barbicha, quase rala, farfalhuda, tipo Pai Natal, tipo Bonnie Prince Billy, patilhas,suiças, de três dias, de uma semana... Não há ruivo que se preze sem a sua barba... Não há é bigodes, apenas, tipo cromo da bola, como o do Toni, do Artur Jorge, do Humberto Coelho, Álvaro Magalhães, Veloso, Eduardo Luís, Frasco ou Oliveira
quarta-feira, abril 12, 2006
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